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sábado, 5 de março de 2016

REPELENTE NATURAL IMBATÍVEL CONTRA A DENGUE?

                                                                 MAMONA


                     PARA QUE SERVE A MAMONA


Ricinus communis

Descrição : Da família das Euforbiáceas,também conhecida como mamoneira, palma-christi, carrapateiro e rícino. Caracteriza-se por folhas grandes palmadas e frutos rodeados de espinhos e contendo três sementes em seu interior. É um arbusto ou árvore anual, cujo porte atinge até 3 metros de altura, com caule ereto e ramos herbáceos, grossos, lisos e fistulosos. As folhas são alternas, longamente pecioladas, grandes, em formato de estrela com cerca de 8 pontas, denticuladas, glabas, com glândulas e estípulas. As flores são unissexuadas, coexistindo dos dois sexos em um mesmo ramo, sendo que as masculinas ficam abaixo das femininas. Apresentam-se em grandes cachos terminais e eretos. São numerosas, com pétalas pequenas e de cor pálida. O fruto é uma cápsula espinhosa e contêm até 3 sementes, com o formato de meia esfera achatada, lisas, brilhantes, de cor cinza claro ou escuro, matizadas de branco e pintalgadas de preto ou marrom.
O óleo de rícino é obtido por extração fria das sementes, que contêm 45% a 50% de óleo. O óleo é uma mistura de triglicerídios, dos quais o compõe 75% a 90%. Esta mistura é hidrolisada pelas lipases do duodeno, liberando o ácido ricinoleico, que exerce um efeito catártico. O material restante após a extração do óleo é a torta de mamona; As fitotoxinas rícino e ricinina estão presentes na torta e no óleo. O rícino é uma glicoproteína do peso molecular aproximado em 65.000 daltons, consistindo de uma corrente A neutra e uma corrente B ácida, que estão conectadas por ligações de disueto. A corrente de A inibe a síntese de proteínas, que causa a morte celular e a corrente de B serve para ligar a proteína à superfície da célula. O rícino pode ser subdividido em rícino D que é altamente tóxico, em rícino acídico e em rícino básico. O alcaloide tóxico ricinina é encontrado nas sementes e nas folhas. Comercialmente, os óleos e tortas são obtidos pela prensa fria ou são tratado a vapor para desnaturar as toxinas.

Partes Utilizadas : Óleo das sementes e as flores.
Plantio : Reproduz-se por sementes, que devem ser plantadas duas a duas em cada cova, a intervalos de 1 metro para as de porte menor. Após seis meses de plantio começa a produção, podendo-se obter até 3 colheitas por ano.
Origem : África na Abissínia e Índia Ocidental.. Está naturalizada em todas as regiões tropicais e subtropicais, inclusive no Brasil.
História: O nome "ricinus" é derivado da palavra Itina que significa inseto, porque suas sementes se assemelham em forma e nas marcações a alguns besouros. A planta tem sido usada como objeto ornamental desde a antiguidade. As sementes da mamona também foram usadas como objetos de arte e ornamentos. O óleo de rícino já era usado pelos Egípcios como óleo para lâmpada, como unguento e também ingerido misturado com a cerveja como um purgativo. O óleo possui uma secagem rápida e não amarela, e por isso é usado na indústria para tintura de tecidos, na manufatura de lubrificantes de alta qualidade e de corantes e tintas. A planta e o óleo têm sido usados medicinalmente para uma variedade inumerável de doenças, porém um benefício clínico verdadeiro é raramente observado.
Modo de conservar : As folhas devem ser secas ao sol, em local ventilado, ao abrigo de insetos. Guardar em sacos de pano ou de papel. O óleo de rícino extraído da semente deve ser guardada em vidros bem fechados.
Plantio : Multiplicação: por sementes;
Cultivo: Não exige clima, prefere solos orgânicos, profundos e secos. Responde a irrigação e a adubação orgânica. Já existe diversos cultivares selecionados com capacidade de produção variável, desenvolvidos em laboratórios agronômicos. O espaçamento é de 2 metros entre plantas.
Colheita: colhem-se as sementes quando as bagas estiverem amadurecendo.
Propriedades : Vermífugo, purgante (uso interno), emoliente e cicatrizante (uso externo), catártico, anticancerígeno, analgésico.
Indicações : Combate a parasitos intestinais e externamente é usado para combater eczemas, herpes, erupções, feridas, queimaduras e calvície.
Princípios Ativos : alcaloides (ricinina), glucoproteína (ricina), óleo riglicerídeos, ácido ricinolénico; fitotoxinas, lípase, complexo alergênico.
Uso na gestação e na lactação: O uso da mamona em mulheres grávidas pode provocar sangramento menstrual e aborto espontâneo.
Toxicologia : ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito. (15 sementes).
Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarreicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos. Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticoides.


Modo de usar: - folhas aplicadas em tumores; - das sementes extrai-se o óleo de mamona que após purificado em laboratório recebe o nome de "óleo de rícino": purgativo, vermífugo; - o óleo rícino é utilizado na fabricação de cremes para os cabelos e tratamentos de pele.
Hemorroidas; fissura anal ; coloque 5 colheres de sopa de folhas fatiadas em 1 litro de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e espere amornar. Faça banhos de assento de manhã e à noite ou somente uma vez por dia, massageando o local suavemente.
Regularizador do intestino; como purgante tome, em jejum, 2 colheres de sopa do óleo de rícino, e como laxante somente 1 colher de sopa, e em seguida, suco de laranja.
Unha desfolhadas e descamada; cutícula ressecada : misture 1 colher de sopa de óleo de rícino e 5 gotas de suco de limão. Bata bem, até emulsionar. Lave bem as mãos, enxugue e aplique à noite nas unhas, massageando. Deixe a loção agir durante uma semana. Estimula a renovação e o crescimento saudável das unhas.
Fortalecer os cabelos : em um recipiente, coloque 5 colheres de sopa de óleo de rícino, 1 gema de ovo e 2 colheres de sopa de rum. Misture bem. Aplique nos cabelos, massageando-os. Deixe o preparado atuar por 30 minutos e, em seguida, lave os cabelos com água morna.
Prevenir rugas : todas as manhãs, passe no rosto um chumaço de algodão embebido em óleo de rícino. Deixe por 30 minutos, e retire, em seguida, com um chá morno feito com flores de malva.


Receita Caseira de Banho de Assento do Chá da Mamona.

Posologia : As sementes contêm uma lipase e um complexo alergênico designado CBA (sigla em Inglês para Castorbean aliergen - alergênico da semente de mamona); O rícino é uma glicoproteína do peso molecular aproximado em 65.000 daltons, consistindo de uma corrente A neutra e uma corrente B ácida, que estão conectadas por ligações de disulfeto. A corrente de A inibe a síntese de proteínas, que causa a morte celular, e a corrente de B serve para ligar a proteína à superfície da célula. O rícino é um veneno protoplásmico que é absorvido em apenas 30 segundos, assim rapidamente inibindo o processo de elongamento de cadeias proteicas. Esta molécula liga-se as células e interrompe a síntese do DNA e o metabolismo celular de proteínas causando a morte celular. Ingestão, inalação ou administração intravenosa do rícino resultam em uma morte rápida; A mamona é uma planta comumente cultivada. O uso decorativo das sementes aumenta a probabilidade de toxicidade, pois as sementes geralmente são perfuradas, assim rompendo o revestimento externo e expondo as toxinas. Se as sementes são engolidas sem mastigar, envenenamento é improvável, pois o revestimento impermeável da semente permanece intacto; A dose letal mínima (administrada via intraperitoneal) nos ratos é 0.028 mcg de rícino bruto por cada grama do peso do rato. Em humanos, apenas um ou duas sementes mastigadas são letais. Embora as sementes sejam as mais tóxicas, as folhas também podem causar envenenamento. A toxicidade é caracterizada pela queimação da boca e da garganta, por dores de estômago severas, visão embaçada, falha renal, uremia e morte. O tratamento é similar àquele de outros envenenamentos por fitotoxinas e geralmente consiste em terapia de suporte. A toxina ricinina causa náusea, vômito, gastrenterite hemorrágica, dano hepático e renal, convulsões e morte; Deve-se ressaltar que análises mais recentes de dados clínicos sobre casos de envenenamento por mamona (confirmados), sugerem que a ingestão de sementes de mamona nem sempre conduzem à toxicidade severa. Em um caso, mais de nove crianças ingeriram as sementes e não apresentaram nenhum sinal de toxicidade. Em um outro caso mais dramático, uma mulher com 38anos de idade ingeriu não menos de 24 sementes que tinham sido cortadas e picadas para garantir a absorção. Ela foi tratada para induzir o vômito e permaneceu completamente assintomática. Apesar destas experiências bem sucedidas mais recentes, o envenenamento por mamona sempre deve ser tratado como uma emergência médica séria; Resultados de estudo em animais - o composto rícino apresenta-se ativo em ratos inoculados com células de leucemia L 1210. Quando administrado por via intraperitonial, seu efeito foi superior ao do composto 5-fluorouracH, porém menor do que o efetor obtido com a adriamicina. O rícino não mostrou nenhum efeito quando administrado por via intravenosa. Estudos in vitro mostraram que apenas 10 moléculas de rícino ligadas a células HeLa em cultura, são necessária para causar a morte celular.

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