Pesquisa encontra relação entre enxaqueca e abusos emocionais, físicos e sexuais na infância. Traumas aumentam em 55% as chances de manifestação desse tipo de cefaleia
Crises de enxaqueca em adultos podem estar relacionadas com problemas ocorridos na infância, sugere um estudo americano apresentado recentemente na 68ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia. Os autores da pesquisa afirmaram que pessoas com traumas emocionais no passado têm mais chances de sofrer com esse tipo de cefaleia. Na avaliação dos pesquisadores, os achados ajudam a desvendar a causa desse recorrente problema de saúde e podem auxiliar no desenvolvimento de tratamentos para o forte incômodo.
No estudo, os cientistas analisaram um grupo de 14.484 pessoas com idade entre 24 e 32 anos. Desse total, 14% tinham o diagnóstico de enxaquecas recorrentes. Os participantes responderam questionários sobre o histórico de vida e de saúde, informando inclusive se, quando crianças, haviam sido vítimas de abuso emocional, físico ou sexual. Os autores se surpreenderam ao notar que 61% dos pacientes com as fortes dores de cabeça relataram ter sofrido alguma dessas experiências no início da vida.
Depois de levar em consideração fatores que podiam aumentar a probabilidade de enxaqueca – como idade, renda, raça e sexo –, os autores concluíram que sofrer algum abuso na infância aumenta em 55% as chances de a pessoa, mais tarde, ter a cefaleia. Os investigadores também notaram que as vítimas de abuso emocional tinham 52% mais possibilidade de sentir as dores em comparação com as que sofreram violência física e sexual.
“O abuso na infância pode ter efeitos duradouros sobre a saúde e o bem-estar. Especificamente, o trauma emocional mostrou o elo mais forte ao risco aumentado de enxaqueca”, afirmou Gretchen Tietjen, pesquisadora da Universidade de Toledo, em Ohio (Estados Unidos) e uma das autoras do estudo. “Mais pesquisas devem ser feitas para entender melhor essa relação entre o abuso na infância e a enxaqueca. Ainda assim, essa é uma informação que os médicos podem considerar quando forem direcionar tratamentos para pessoas com enxaqueca”, completou. Outro aspecto mostrado no estudo e a ser mais bem investigado é a relação entre enxaqueca e problemas emocionais como depressão e ansiedade.
Outros fatores O neurocirugião Tiago Freitas, presidente da Sociedade Brasileira de Neuromodulação, acredita que os achados do estudo podem ser levados em consideração nos consultórios médicos. “Já usamos muita medicação para enxaqueca, como medicamentos para ansiedade e depressão, mas dados como esse ajudam a corroborar essa incidência já vista. E isso pode ajudar os médicos na hora de atender os pacientes, ficando atentos ao passado deles. Possíveis abusos ocorridos durante a infância podem ter sido um catalisador para esse problema de saúde”, diz.
Segundo Freitas, também vale frisar que outros fatores estão envolvidos na enxaqueca, principalmente o genético. “É importante ressaltar que existem vários fatores ligados a esse tipo de cefaleia, mas, para que o paciente a manifeste, existe a predisposição genética. Por isso se avalia o histórico da pessoa quando ela procura um médico. É um dos principais fatores a se levar em conta. Se na família já existem casos, as chances podem ser maiores”, disse.
O especialista destaca também que a dor de cabeça já havia sido ligada a problemas emocionais na área médica. “Temos vários fatores ligados à ansiedade que podem se manifestar como sintomas físicos. Quando ocorrem traumas emocionais, existe uma manifestação de dor de cabeça já conhecida. Essa ligação com a enxaqueca reforça o que já havia sido visto anteriormente e nos faz pensar que o impacto desses abusos pode ser maior do que se imaginava.”
Sintomas
Em uma crise de enxaqueca, além da dor forte e pulsante na cabeça, a pessoa costuma sentir incômodo forte nos seios da face e na nuca, além de náuseas, aversão à claridade, irritabilidade e lacrimejamento. O tratamento geralmente é composto de remédios para aliviar as crises, mas pode variar para cada paciente.
Química
A enxaqueca é uma enfermidade relacionada ao desequilíbrio bioquímico em regiões do cérebro, envolvendo uma série de substâncias, como os neurotransmissores, neuropeptídeos e hormônios. Esses elementos cerebrais desencadeiam tanto sensações físicas, como a dor, quanto respostas emocionais e comportamentais, o que pode explicar por que algumas pessoas sofrem tanto com a cefaleia quanto com males emocionais, tais como pânico, depressão e ansiedade.
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sexta-feira, 11 de março de 2016
Dilma anuncia R$ 10 milhões para a Fiocruz para pesquisas sobre zika
Destes, R$ 4,4 milhões são para financiar pesquisas científicas para a criação de uma vacina contra o vírus
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciaram a liberação de R$ 10,4 milhões para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para estudos de combate ao zika, uma das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Destes, R$ 4,4 milhões são para financiar pesquisas científicas para a criação de uma vacina contra o vírus. O restante será destinado para pesquisas sobre zika e microcefalia em parceria com agência de saúde americana, o National Institutes of Health (NIH).
Destes, R$ 4,4 milhões são para financiar pesquisas científicas para a criação de uma vacina contra o vírus. O restante será destinado para pesquisas sobre zika e microcefalia em parceria com agência de saúde americana, o National Institutes of Health (NIH).
Dilma e Castro realizam uma visita na tarde desta quinta-feira a Fiocruz, quando a presidente conheceu pesquisas da fundação sobre dengue e zika e uma unidade de produção de vacina.
Zika é apontado como causa de infecção no cérebro em adultos
Médicos constataram a presença do zika no líquido cefalorraquidiano de um homem de 81 anos atingido por uma meningoencefalite
O vírus da zika, já acusado de estar na origem de má-formações no cérebro de recém-nascidos, problemas na medula espinhal e da síndrome neurológica de Guillain-Barré, também pode provocar uma grave infecção do cérebro em adultos, podendo levar ao coma - alertam médicos franceses.
A equipe médica constatou a presença do vírus da zika no líquido cefalorraquidiano de um homem de 81 anos atingido por uma meningoencefalite, uma perigosa inflamação do cérebro e das meninges, segundo um relatório que acaba de ser publicado na revista médica americana New England Journal of Medicine (NEJM). Este novo estudo mostra que os casos se multiplicam sobre a propensão do vírus da zika, que durante algum tempo se pensou ser trivial, de atingir seriamente o sistema nervoso.
O homem, hospitalizado em 10 de janeiro de 2016 na área de neurologia, foi transferido na manhã seguinte para a UTI por causa de uma piora rápida de seu estado, com a aparição de um coma que necessitou de uma assistência respiratória artificial, segundo os médicos do hospital Henri-Mondor, em Créteil, nos arredores de Paris.
"É o primeiro caso deste tipo de que temos conhecimento", disse à AFP Guillaume Carteaux, co-autor do relatório publicado no NEJM. "As outras causas infecciosas, virais e bacterianas, foram descartadas", explicou, citando em especial o vírus da herpes, catapora, herpes zóster e outros arbovírus.
O homem, que estava "em perfeita saúde" antes de cair doente, retornou dez dias antes de um cruzeiro no Pacífico Sul (Nova Caledónia, Vanuatu, Ilhas Salomão, Nova Zelândia). Febril (39,1 graus Celsius) e em coma, ele apresentou hemiplegia (paralisia do lado esquerdo do corpo) e um comprometimento motor do braço direito, observaram os intensivistas que cuidaram do paciente.
Exames de imagens médicas foram sugestivos de meningoencefalite, uma inflamação importante do cérebro e das meninges, compatível com uma infecção. Os médicos procuraram uma variedade de bactérias e vírus que poderiam estar envolvidos, como o vírus da dengue e chikungunya.
Um teste conhecido como amplificação genética (PCR) detectou o material genético do vírus no líquido recolhido por punção lombar na fase aguda, no momento da chegada na UTI. E o "vírus vivo" foi demonstrado em laboratório a partir de uma amostra deste líquido, enviado para o centro de referência nacional em arbovírus de Marseille, afirmou Carteaux.
quarta-feira, 9 de março de 2016
Nova Pílula Polêmica de Dieta Chega Ao Mercado
Ela É Chamada de Pílula Milagrosa de Perda de Peso - Mas Deve Ser Vendida Em Lojas?
Um novo suplemento de emagrecimento contendo extratos naturais é atualmente o produto de dietas mais consumido dos EUA e do Brasil — mas nem por isso é livre de polêmicas.
Críticos dizem que o composto — chamado de Lifedryne — causa uma perda de peso tão grande que corre o risco de ser consumida exageradamente por pessoas que não fazem dietas. Pessoas a favor do consumo do suplemento argumentam que pesquisas mostram que o nutriente é tanto seguro quanto efetivo e que proibir o composto natural seria como proibir vitaminas.
Algo que ambas as partes concordam é que este novo e polêmico suplemento funciona.
Vários estudos recentes dos EUA mostram que o Lifedryne — que tem extratos de café verde, citrus aurantium, manga africano, paullinia cupana, cafeína anidra e chá verde — aumenta significativamente a oxidação de gordura (queima de gordura), especialmente a gordura que se forma na barriga, na coxa e no bumbum.
Outro trabalho sobre os compostos de Lifedryne foi publicado no respeitado American Journal of Clinical Nutrition. Nele, estudiosos comprovam a alta concentração de polifenóis, ácido clorogênico, metil-xantinas e sinefrina . Essa mistura ajudou as pessoas que participaram da pesquisa a diminuiu a circunferência da cintura de 5,5 cm em apenas 14 dias - sem qualquer efeito colateral.
Na realidade, não houve apenas a ausência de efeitos colaterais, mas um estudo de 2011 dos Estados Unidos descobriu que o Lifedryne traz diversos outros benefícios para a saúde — por exemplo, melhora o humor, aumenta os níveis de energia e até mesmo deixa a pele mais bonita.
Isso só justifica o fato de pessoas com muita vontade de perder peso, celebridades como Britney Spears, Mick Jagger e Madonna, ficarem impressionadas com os efeitos positivos do lifedryne.
Perda de Peso 'Exagerada'?
O marketing "boca a boca" tem levado o lifedryne a se tornar um dos suplementos mais populares nos Estados Unidos, e agora também no Brasil. Entretanto, alguns argumentam que o lifedryne pode, na verdade, causar uma redução de peso grande demais para ser vendido livremente no mercado, e que ele deve ser regulado como um remédio de perda de peso.
E pelo fato do novo super emagrecedor causar uma grande perda de peso, muitos especialistas em emagrecimento estão na realidade temendo que as pessoas o consumam sem qualquer controle e sem qualquer limite. Na verdade, de acordo com um novo estudo feito por pesquisadores do Departamento de Saúde Pública da Noruega, quase um quarto (23%) das pessoas com peso normal se consideram acima do peso - e são quatro vezes mais propensas a abusar de remédios de emagrecimento em tentativas injustificadas de perda de peso.
Especialistas dizem que esta pílula de perda de peso deve apenas ser usada por pessoas realmente acima do peso para perderem gordura, e não por motivos de vaidade, juntamente com uma alimentação saudável e com atividades físicas regulares.
Redes Sociais Espalham Histórias de Sucesso
O fato do Lifedryne causar um emagrecimento "exagerado" não impede que dezenas de milhares de pessoas que fazem dieta para emagrecer o usem.
Impressionadas com os resultados, pessoas que usaram o lifedryne em todo o país estão compartilhando seus resultados positivos no Facebook.
"Eu perdi 17 quilos desde março," comenta Vanessa L., de Londrina, Paraná. "Antes de tomar o lifedryne ao mesmo tempo que fazia uma dieta saudável, mas de poucas calorias, eu estava perdendo meio quilo por semana. Depois que eu comecei a tomar, eu passei a perder quase 1 quilo e meio por semana. Pode ter sido sorte, mas isso ajudou a acelera meu metabolismo."
"Eu tomo o lifedryne há um mês e já perdi 6 quilos e minha cintura diminuiu 5 cm," assim diz Marta C., de Belo-Horizonte, Minas Gerais."
Você Julgará...
O lifedryne proporciona mesmo tais perdas de peso? Bem, julgue por si só. Embora o suplemento tenha propagandas na internet inteira, tenha cuidado com o lugar onde você vai comprar. Muitos anúncios online do lifedryne levam na realidade a páginas de produtos falsos de baixa qualidade.
O produto é fabricado no Brasil, tem a aprovação da ANVISA e sua qualidade e potência é testada diariamente. E ainda, a empresa oferece uma garantia de reembolso de 100% do dinheiro pago, com cada pílula contendo a mesma dosagem usada na pesquisa clínica. Ainda, o preço é muito em conta com cada pílula custando menos de 1 real menos do que você gastaria em uma bebida cheia de açúcar no McDonald's.
ALHO E SEUS BENEFÍCIOS
RECEITA INCRÍVEL: BASTA FAZER 1 VEZ A CADA 5 ANOS PARA DEIXAR SUA IMUNIDADE UMA POTÊNCIA
E nesta receita o alho fica ainda mais especial, pois seus nutrientes terapêuticos ficam concentrados.
A cura do alho é tão poderosa, que deve ser feita de 5 em 5 anos.
O que ela vai fazer no seu corpo?
Ela vai desintoxicar, limpar o sangue, queimar gorduras.
E não para nisso.
Ela ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL), diminui os triglicerídeos, ajuda a controlar a pressão arterial, combate a retenção de líquidos, melhora o funcionamento do fígado, melhora a circulação, melhora o funcionamento dos rins, estimula o sistema imunológico e nos deixa mais resistente, além de acelerar o metabolismo e tornar mais rápida a perda de peso.
Antes de fazer a terapia, você deve consultar seu médico, especialmente se tiver algum problema de saúde ou tomar medicamentos.
É que a cura do alho, como dissemos, é muito forte e realiza uma intensa desintoxicação no corpo.
A receita é simples, superfácil de fazer.
São apenas dois ingredientes, alho e cachaça.
Ah, é necessário também conseguir um vidro com contagotas, pois o tratamento é na base das gotinhas.
Aí está receita e a forma de fazer o tratamento:
INGREDIENTES
350 gramas de alho
MODO DE PREPARO
Você vai esmagar, fatiar, picar ou triturar o alho e colocá-lo em um vidro com 250 mL de cachaça.
Feche hermeticamente e coloque na geladeira por dez dias.
Passado esse tempo, coe o líquido com uma peneira de tela fina e leve-o de volta à geladeira, onde ficará por mais três dias.
Depois desses três dias, você já pode iniciar a cura do alho.
O TRATAMENTO
Primeiro dia: 1 gota antes do café da manhã, 2 gotas antes do almoço, 3 gotas antes do jantar
Segundo dia: 4 gotas antes do café da manhã, 5 gotas antes do almoço, 3 gotas antes do jantar
Terceiro dia: 7 gotas antes do café da manhã, 8 gotas antes do almoço, 9 gotas antes do jantar
Quarto dia: 10 gotas antes do café da manhã, 11 gotas antes do almoço, 12 gotas antes do jantar
Quinto dia: 13 gotas antes do café da manhã, 14 gotas antes do almoço, 15 gotas antes do jantar
Sexto dia: 15 gotas antes do café da manhã, 14 gotas antes do almoço, 13 gotas antes do jantar
Sétimo dia: 12 gotas antes do café da manhã, 11 gotas antes do almoço, 10 gotas antes do jantar
Oitavo dia: 9 gotas antes do café da manhã, 8 gotas antes do almoço, 7 gotas antes do jantar
Nono dia: 6 gotas antes do café da manhã, 5 gotas antes do almoço, 4 gotas antes do jantar
Décimo dia: 3 gotas antes do café da manhã, 2 gotas antes do almoço, 1 gota antes do jantar
A partir do décimo primeiro dia, serão 25 gotas, três vezes ao dia, até terminar o elixir.
O tratamento, como já informamos, é para ser feito a cada 5 anos.
Ele é contraindicado a pessoas com úlceras digestivas ou que sofram de irritações gástricas; a pessoas que tomem anticoagulantes; ou aos que não toleram bem o alho cru.
Consulte seu médico ou nutricionista antes de realizá-lo.
Benefícios da maçã para saúde
Os 10 Benefícios da Maçã para Saúde
A maçã é uma fruta bem nutritiva e há muitos Benefícios para saúde, maçã são uma excelente fonte de vitamina A, tiamina, riboflavina, niacina, vitamina C, cálcio, ferro, potássio, fósforo, sódio, magnésio e enxofre. A maçã também é uma excelente fonte de pectina. A pectina é uma fibra solúvel que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, a reduzir o colesterol e a combater a prisão de ventre. Aqui estão os 10 Benefícios da maçã para saúde.
Proteção para os Ossos: Pesquisadores franceses descobriram que um flavanoide chamado florizina que só é encontrado nas maçãs pode proteger as mulheres na pós-menopausa de osteoporose e também pode aumentar a densidade óssea. Boro, outro ingrediente das maçãs que também fortalece os ossos.
Ajuda para o Asma: Um estudo recente mostra que crianças com asma que beberam suco de maçã diariamente sofria de menos chiado do que crianças que bebem suco de maçã apenas uma vez por mês. Outro estudo mostrou que crianças nascidas de mulheres que comem muitas maçãs durante a gravidez têm taxas mais baixas de asma do que as crianças cujas mães comeram algumas maçãs.
Prevenção ao Alzheimer: Um estudo em ratos na Universidade de Cornell descobriram que a quercetina nas maçãs pode proteger as células cerebrais contra os danos dos radicais livres que podem levar à doença de Alzheimer.
Abaixar o colesterol: A pectina das maçãs diminui o LDL (“mau” colesterol). Pessoas que comem duas maçãs por dia pode reduzir o colesterol em até 16 por cento.
Prevenção do Câncer de Pulmão: De acordo com um estudo de 10.000 pessoas, aqueles que comiam mais maçãs tiveram um risco de 50% menor de desenvolver câncer de pulmão. Os pesquisadores acreditam que isso é devido aos níveis elevados da flavonóides quercetina e naringina das maçãs.
Prevenção do cancro de mama: Um estudo da Universidade de Cornell descobriram que os ratos que comeram uma maçã por dia reduziram o risco de câncer de mama em 17%. Ratos alimentados com três maçãs por dia reduziram o risco em 39% e os alimentados com seis maçãs por dia reduziram o risco em 44%.
Prevenção do Câncer de Cólon: Um estudo descobriu que ratos alimentados com extrato de maçãs, tinham um risco 43% menor de câncer de cólon. Outra pesquisa mostra que a pectina da maçã, reduz o risco de câncer de cólon e ajuda a manter um sistema digestivo saudável.
Prevenção do cancro no fígado: Pesquisadores descobriram que ratos alimentados com extrato de maçã, tinham um risco 57% menor de câncer de fígado.
Benefícios para Diabetes: A pectina nas maçãs fornece ácido galacturônico ao corpo o que reduz a necessidade do corpo com insulina e pode ajudar no tratamento de diabetes.
Perda de peso: Um estudo brasileiro descobriu que as mulheres que comeram três maçãs ou peras por dia perderam mais peso durante a dieta do que as mulheres que não comem frutas durante a dieta.
13 Benefícios da Jaca
Para Que Serve e Propriedades?
As frutas e alimentos naturais são fundamentais para uma dieta bem equilibrada, e a inserção de uma ampla variedade é o que pode contribuir para o cardápio se manter inovado. A jaca não é uma fruta tão fácil de ser encontrada, mas pode contém significativa contribuição não só para a saúde, mas também para a boa forma. Sabendo quais são os benefícios da jaca e para que serve a fruta em sua alimentação, você ainda ficará por dentro de todos os nutrientes contidos nos gominhos. Quem sabe você não ganha mais uma alternativa para os lanches, e ficará inda mais de olho na relação entre cuidados com o corpo e bem estar.
Propriedades da Jaca
Original da Índia, a exótica jaca foi trazida para cultivo no Brasil ainda no século 18. Ela pode ser classificada em 3 categorias, a jaca manteiga, jaca mole e jaca dura. Uma unidade da jaca pode ser dividida para diversos lanches, o que pode garantir a contribuição por mais tempo que você imagina.
Os benefícios da jaca são justificados pela presença de diversas vitaminas, como A, de complexo B, C, E, K, e inúmeros minerais de função representativa para o corpo, como o Cálcio, Cobre, Ferro, Manganês, Magnésio, Fósforo, Iodo, e muito mais.
A jaca possui baixa porção e gorduras, mas é um excelente contribuinte energético, muito recomendada para dietas, além de 80% de sua composição ser água. É importante lembrar que a fruta pode ser encontrada em diferentes receitas, com isso, ela também pode ser incorporada a receitas não tão saudáveis assim, como em forma caramelizada, com alto teor de açúcar, sendo prejudicial não só à saúde, mas também retardando os efeitos esperados de uma dieta. A versão de doce pode ser consumida, desde que, moderada e eventualmente.
É importante sabermos para que serve a jaca, pois ela pode contribuir de múltiplas formas com a nossa saúde, mas em casos específicos, como de diabéticos e pessoas que devem restringir o consumo de açúcar, a fruta pode oferecer alguns efeitos negativos, como ocorrência de hiperglicemia, em caso de ingestão exagerada.
Informações nutricionais da Jaca
Porção de uma xícara de jaca fatiada (165g)
Energia | 155 calorias |
Carboidratos | 39,6 g |
Proteínas | 2,4 g |
Gorduras | 0,5 g |
Fibras | 2,6 g |
13 Benefícios da Jaca – Para Que Serve
Veremos a seguir os principais benefícios da jaca, entendendo para que serve exatamente com relação a saúde e boa forma.
1- Efeitos antienvelhecimento da pele
Reduzindo os impactos da idade, os benefícios da jaca podem ser convenientes para tornar menos evidentes as marcas e expressões. Tanto com a ingestão quanto com a aplicação sobre a pele é possível obter resultados significativos. A jaca contém antioxidantes que auxiliam na proteção contra radiação UV e retardam as evidências decorrentes do avanço da idade. A água contida na fruta pode contribuir com a aparência e hidratação da pele, mantendo-a com brilho e textura macia.
2- Cabelos bonitos
A suplementação de vitamina A para a saúde de seus cabelos pode ser substituída pela presença da jaca em sua alimentação. Essa vitamina pode reforçar o brilho e hidratação dos fios, além de reparar o aspecto quebradiço e seco. Os benefícios notados na saúde dos cabelos também são obtidos a partir da ação dos nutrientes sobre a circulação sanguínea.
3- Fortalece o sistema imunológico
Uma dieta sem equilíbrio de nutrientes pode gerar inúmeras consequências à saúde, por isso é dito que o sistema imunológico deve ser preservado e sempre fortalecido. A jaca contribui para que o seu corpo e mantenha forte e protegido contra adversidades externas, pois é rica em vitamina C e antioxidantes que agem contra a ação de radicais livres. Os minerais, dentre estes, o Magnésio, Manganês e Cobre podem fortalecer o sangue, além de otimizarem a absorção de Ferro.
Esse benefício da jaca pode prevenir o corpo de resfriados, gripes, além de evitar casos de anemia. A jaca pode ajudar na redução de cansaço constante, desmaios e fadigas.
4- Efeito energético
Conveniente para um melhor rendimento nos treinos, a jaca pode contribuir com a qualidade de seus exercícios, pois através de carboidratos e calorias amigas, a fruta pode fornecer também açúcares simples, nomeados como frutose e sacarose, que fornecem energia de forma rápida, melhorando a performance nas atividades, tanto em exercícios cardiorrespiratórios, quanto no levantamento de cargas. Ao consumir 100 gramas de jaca, você estará adicionando 24 gramas de carboidratos à sua refeição. Isto pode ajudar sua nível de energia para atividades físicas, e se combinado com um cardápio proteico, pode impulsionar a nutrição os músculos, favorecendo o processo de hipertrofia.
5- Ação antioxidante
Preservando a saúde, um dos benefícios da jaca que mais podem contribuir com a proteção do corpo é a ação anticâncer, onde os flavonoides, fitonutrientes e antioxidantes assumem essa responsabilidade. Eles são responsáveis por combater a ação de radicais livres que podem gerar efeito oxidativo ao organismo. Favorecendo a eliminação das toxinas, a jaca é apontada como aliada para a proteção de câncer de pulmão, Cólon, e outras doenças degenerativas.
6- Sistema cardiorrespiratório
Auxiliando na frequência dos batimentos cardíacos e comportamento geral do coração, a jaca pode contribuir com o equilíbrio da pressão arterial, e esse benefício é obtido devido à presença de Potássio, mineral com função de controle sobre os níveis de Sódio, também reduzindo a possibilidade de ocorrência de ataques cardíacos e acidente vascular cerebral. Os nutrientes da jaca, principalmente as vitaminas de complexo B, podem apoiar a redução dos níveis de homocisteína na corrente sanguínea, fator importante para a saúde do coração.
7- Bom funcionamento do intestino
De olho na eliminação das toxinas prejudiciais à saúde, a jaca ainda oferece fibras dietéticas que induzem ao bom funcionamento da flora intestinal. Esse efeito reduz os desconfortos abdominais e inchaços. Pode-se notar que a constipação se tornará menos frequente devido a esse efeito laxativo, tornando o processo de digestão muito mais fluido. A jaca também é indicada para a prevenção de ulceras.
8- Olhos saudáveis
A vitamina A e os famosos antioxidantes contidos na fruta possibilitam a também proteção de sua visão, que é conveniente para prevenir a degeneração macular e casos de Catarata. O responsável pelo beneficio é o betacaroteno, que é convertido na vitamina A, a qual impulsiona a saúde dos olhos, e previne infecções e degeneração de membranas mucosas e córneas. A jaca ainda é eficiente na proteção contra os raios UV, preservando a retina.
9- Sistema respiratório
Pesquisas afirmam que não só a fruta oferece benefícios para também sua raiz. O chá da raiz de jaca é recomendado para proteger contra a poluição e reduzir os sintomas de asma. Ela pode agir melhorando a respiração e liberando as vias. É importante lembrar que a asma não tem cura, por isso, o que se espera é que as reações sejam apenas controladas.
10- Ossos saudáveis
Ossos fortes são um os requisitos para o bom rendimento nas atividades físicas. A jaca é fonte de minerais importantes para esse fortalecimento, como o Cálcio e o Magnésio. Se o consumo dos gomos se tornar regular, pode-se apontar a fruta como contribuinte para a prevenção de osteoporose. A perda de Cálcio também pode ser controlada devido à porção de Potássio que é oferecida, favorecendo a densidade óssea.
11- Equilíbrio da tireoide
Os desequilíbrios com níveis de hormônios podem influir não só na saúde, mas também na estética, pois há inúmeras pessoas que sofrem com descontrole sobre os níveis de tireoide. Os benefícios da jaca podem atingir o funcionamento metabólico da tireoide, auxiliando no controle, reduzindo ou prevenindo os impactos sobre o organismo.
12- Reduzir sintomas de hemorroidas
Esse é um problema que atinge mais pessoas que sabemos, por isso é importante termos conhecimento de que a jaca pode prevenir ou reduzir os sintomas causados por hemorroidas e desconfortos causados por inchaços na região anal. As fibras auxiliam na melhor eliminação das fezes, evitando e reduzindo as dores, sangramentos e desconfortos no momento da excreção.
13- Ajuda no emagrecimento
Um dos benefícios da jaca menos conhecidos é a contribuição para a perda de peso. A fruta não é rica em gorduras saturadas, e ainda contém baixo percentual de Sódio, o que não contribui com retenção de líquidos e inchados. As fibras dietéticas induzem ao funcionamento regular do intestino, o que oferece um melhor processo de digestão, levando à eliminação de toxinas e protegendo contra radicais indesejáveis. A jaca ainda pode ser uma opção de lanche pouco calórico, auxiliando no controle das porções consumidas. Mas cuidado, se consumida em quantidade, mais de uma xícara de jaca em uma refeição, pode contribuir para o ganho de peso devido a quantidade de açúcar.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite
OMS: transmissão do vírus zika por relação sexual é mais comum do que se pensava
A agência de saúde da ONU disse há ainda mais evidências de que um aumento nos casos de microcefalia tem sido provocado pelo zika
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta terça-feira que relatórios de vários países sugerem que a transmissão sexual do vírus zika é mais comum do que se pensava anteriormente, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
Depois de uma reunião de seu comitê de emergência na terça-feira a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que também há cada vez mais evidências de que um aumento nos casos de microcefalia tem sido provocado pelo vírus zika. Fonte: Associated Press
CASCA DE BANANA E SEUS BENEFÍCIOS
TOME CHÁ DE CASCA DE BANANA COM CANELA ANTES DE DORMIR E SURPREENDA-SE COM OS RESULTADOS!
Aqui está uma ótima razão para não voltares a jogar a casca de banana no lixo! Depois de você experimentar isto, dificilmente voltará a desperdiçá-la, pois seu resultado é fantástico!
Noites “bem dormidas” proporcionam uma melhor saúde física e mental, trazendo uma melhor qualidade de vida. Dormir é essencial para o cérebro, porque é durante o sono que as nossas atividades diárias são processadas e, assim, podemos manter a nossa saúde física.
Por outro lado, dormir pouco pode prejudicar a nossa saúde e pode ser consequência de maus hábitos, falta de minerais ou estilo de vida. A falta de sono pode causar falta de energia, depressão, fraqueza, doenças e aumentar o risco de hipertensão.
Se você tem esses problemas, aqui está uma solução natural que pode ajudar você a finalmente relaxar.
Se você tem esses problemas, aqui está uma solução natural que pode ajudar você a finalmente relaxar.
A banana é rica em potássio e magnésio, minerais que melhoram a qualidade do sono. O potássio relaxa os músculos e prepara o corpo para adormecer. Uma banana grande contém 487 mg de potássio. O magnésio também relaxa os músculos. Os alimentos ricos em magnésio são populares para acalmar. Uma banana grande tem 37 mg de magnésio. Esses dois minerais auxiliam no combate do impacto negativo do cortisol sobre as veias e os músculos.
A banana também tem triptofano, um aminoácido que ajuda a elevar os níveis de serotonina, que é um hormônio regulador do sono. Esta fruta também ajuda a aumentar a presença de melatonina no sangue e, após 2 horas de sua ingestão, você terá o seu nível aumentado consideravelmente (180%), e isso vai fazer você se sentir sonolento.
O outro ingrediente desse chá, a canela, contém óleos essenciais, como o eugenol, que é responsável pelo odor doce e aromático. Também contém vitamina A, ácido pantotênico, niacina e piridoxina. A canela tem inúmeros benefícios, já comprovados, para a saúde. Também ajuda na digestão e na circulação.
Ingredientes
- 1 banana orgânica com casca
- 1 pitada de canela
- 1 xícara de água
Preparo:
- Ferver a água.
- Cortar as pontas das bananas com a casca e colocar na água, quando estiver fervendo.
- Cozinhar por 10 minutos e, então, coar numa xícara.
- Depois, adicionar uma pitada de canela.
- Se você quiser, pode comer a banana cozida que restar na panela.
Importante: Tome esse chá 1 hora antes de ir para a cama.
Também podes preparar o chá só com as cascas da banana:
Coloque as cascas no congelador, juntando até ter o suficiente para encher uma panela.
- Deixa-as descongelar por aproximadamente duas horas, até que fiquem pretas.
Coloque as cascas no forno, em temperatura baixa, e asse até secar, por um período aproximado de uma hora. - Quebre as cascas com as mãos e bata no liquidificador.
- Coloque uma colher (de chá) do pó formado com as cascas trituradas das bananas numa xícara e despeje a água quente. Você pode ajustar a quantidade também conforme o gosto, deixando o sabor de forma que lhe agrade.
- Adicione uma pitada de canela.
Contra-indicações
Sempre antes de consumir um medicamento natural, consulte o seu médico para saber se existem interações medicamentosas e se o chá é indicado para o seu caso.
Sempre antes de consumir um medicamento natural, consulte o seu médico para saber se existem interações medicamentosas e se o chá é indicado para o seu caso.
Fonte: Viral Novo
Pernambuco tem primeira morte confirmada por chikungunya
Idosa de 88 anos morreu no Recife no dia 21 de fevereiro
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou a primeira morte causada pelo vírus da chikungunya no estado. Uma idosa de 88 anos morreu no dia 21 de fevereiro deste ano no Recife. "A paciente iniciou os sintomas no dia 11 de janeiro, foi levada a um hospital da rede particular, onde foi encaminhada para uma unidade de terapia intensiva, evoluindo para a morte", detalhou a secretária-executiva de Vigilância à Saúde, Cristiane Penaforte, em entrevista à TV Clube. O nome da vítima não foi divulgado a pedido da família.
O óbito foi registrado no boletim apresentado nesta terça-feira, com os dados das arboviroses dengue, chikungunya e zika e ainda dos casos de microcefalia, apontados como consequência do último vírus. Os números dizem respeito ao período de 1º de agosto de 2015 até o dia 05 de março de 2016. Até o momento há 84 óbitos por suspeita de arboviroses. No mesmo período de 2015 houve a notificação de nove óbitos suspeitos, sendo um confirmado por dengue.
Neste período, os casos notificados de dengue chegaram a 31.481 (4.210 confirmados), distribuídos em 179 municípios, o que representa um aumento de 131,70% em relação ao mesmo período de 2015. Foram notificados 101 casos de dengue com agravamento, com 19 confirmações.
O óbito foi registrado no boletim apresentado nesta terça-feira, com os dados das arboviroses dengue, chikungunya e zika e ainda dos casos de microcefalia, apontados como consequência do último vírus. Os números dizem respeito ao período de 1º de agosto de 2015 até o dia 05 de março de 2016. Até o momento há 84 óbitos por suspeita de arboviroses. No mesmo período de 2015 houve a notificação de nove óbitos suspeitos, sendo um confirmado por dengue.
Neste período, os casos notificados de dengue chegaram a 31.481 (4.210 confirmados), distribuídos em 179 municípios, o que representa um aumento de 131,70% em relação ao mesmo período de 2015. Foram notificados 101 casos de dengue com agravamento, com 19 confirmações.
Em relação à chikungunya foram notificados 9.160 casos suspeitos em 151 municípios. Desses, 226 foram confirmados e 361 descartados. Em 2015, foram notificados 2.605 casos suspeitos da doença, sendo 450 confirmados (três importados, doisno município de Iguaraci e um em Itaíba, todos com infecção no estado da Bahia; e 447 confirmados autóctones, sendo 220 na região metropolitana do Recife) e 589 casos foram descartados.
Já o vírus zika teve 4.849 casos suspeitos foram notificados, mas ainda não há confirmações de casos em 2016. No ano passado, desde o início das notificações obrigatórias, o que aconteceu em dezembro, foram notificados 1.386 casos da doença, sendo 46 confirmados em 20 municípios (Bom Jardim, Camaragibe, Caruaru, Flores, Goiana, Glória de Goitá, Frei Miguelinho, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Lagoa do Carro, Manari, Olinda, Paudalho, Paulista, Petrolândia, Recife, São José do Egito, Serra Talhada, Surubim e Vertentes). Os exames foram feitos pelo Instituto Evandro Chagas (IEC/SVS/MS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz – PE/CpqAM).
Já o vírus zika teve 4.849 casos suspeitos foram notificados, mas ainda não há confirmações de casos em 2016. No ano passado, desde o início das notificações obrigatórias, o que aconteceu em dezembro, foram notificados 1.386 casos da doença, sendo 46 confirmados em 20 municípios (Bom Jardim, Camaragibe, Caruaru, Flores, Goiana, Glória de Goitá, Frei Miguelinho, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Lagoa do Carro, Manari, Olinda, Paudalho, Paulista, Petrolândia, Recife, São José do Egito, Serra Talhada, Surubim e Vertentes). Os exames foram feitos pelo Instituto Evandro Chagas (IEC/SVS/MS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz – PE/CpqAM).
Microcefalia - No mesmo período, um total de 1.722 casos de microcefalia foram notificados. Destes, 671 (39%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a malformação. Ao todo, 241 casos foram confirmados como microcefalia e 267 foram descartados, levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês.
Também foram registrados 17 casos de bebês natimortos e 9 que vieram a óbito logo após o nascimento. Nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte. Os óbitos foram de residentes dos municípios de Recife (2), Ipojuca (3), Agrestina (1), Araripina (1), Barra de Guabiraba (1), Belém de São Francisco (1), Bom Jardim (1), Bodocó (1), Calumbi (1), Caruaru (1), Floresta (1), Goiana (1), Ipubi (1), Lagoa do Carro (2), Macaparana (1), Olinda (1), Orobó (1), Ouricuri (1), Paulista (1), Petrolina (1), São Caetano (1) e São Lourenço da Mata (1).
Desde dois de dezembro, quando a notificação de casos de gestantes com exantemas se tornou obrigatória, 117 municípios do Estado notificaram 2.713 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 16 gestantes apresentam confirmação de microcefalia intraútero. Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz confirmou 68 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção do anticorpo IgM no líquido cefalorraquidiano. Os reagentes foram fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC). Outros 17 casos deram negativos e 02 inconclusivos, totalizando 87 testes realizados.
Também foram registrados 17 casos de bebês natimortos e 9 que vieram a óbito logo após o nascimento. Nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte. Os óbitos foram de residentes dos municípios de Recife (2), Ipojuca (3), Agrestina (1), Araripina (1), Barra de Guabiraba (1), Belém de São Francisco (1), Bom Jardim (1), Bodocó (1), Calumbi (1), Caruaru (1), Floresta (1), Goiana (1), Ipubi (1), Lagoa do Carro (2), Macaparana (1), Olinda (1), Orobó (1), Ouricuri (1), Paulista (1), Petrolina (1), São Caetano (1) e São Lourenço da Mata (1).
Desde dois de dezembro, quando a notificação de casos de gestantes com exantemas se tornou obrigatória, 117 municípios do Estado notificaram 2.713 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 16 gestantes apresentam confirmação de microcefalia intraútero. Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz confirmou 68 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção do anticorpo IgM no líquido cefalorraquidiano. Os reagentes foram fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC). Outros 17 casos deram negativos e 02 inconclusivos, totalizando 87 testes realizados.
domingo, 6 de março de 2016
Zika: o que já se sabe e o que está sendo estudado sobre a doença
É transmitida por via sexual? Causa mesmo microcefalia? Veja respostas.
Pesquisas estudam formas de transmissão, vacina e combate a mosquito.
Cientista trabalha em Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz, onde foi descoberta a presença de vírus da zika no líquido amniótico (Foto: Institugo Oswaldo Cruz)
Identificada no Brasil há menos de um ano, a zika é uma doença ainda cercada de mistérios. Enquanto os casos se multiplicam e se espalham pelo mundo, cientistas correm para comprovar sua relação com outros problemas de saúde e pesquisar exames mais confiáveis, vacinas e métodos mais eficazes para eliminar seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti.
Veja a seguir o que já se sabe e o que ainda falta descobrir sobre a doença, o vírus que a causa, suas formas de transmissão e seus efeitos no organismo.
O que é zika?
É uma doença causada por um vírus do gênero Flavivírus. Identificada pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda, foi diagnosticada no Brasil em abril de 2015. Entenda neste vídeo interativo como a zika se tornou um problema de saúde pública.
É uma doença causada por um vírus do gênero Flavivírus. Identificada pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda, foi diagnosticada no Brasil em abril de 2015. Entenda neste vídeo interativo como a zika se tornou um problema de saúde pública.
Quais são os sintomas?
Os principais são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.
Os principais são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.
O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo, e cerca de 80% dos pacientes não têm manifestações clínicas. O que assusta é sua possível relação com outras condições mais graves, como microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.
Como o vírus é transmitido?
O principal transmissor é o mosquito Aedes aegypti, que, quando infectado, pode passar a doença a humanos pela picada. Outras possíveis formas de transmissão estão sendo estudadas.
O principal transmissor é o mosquito Aedes aegypti, que, quando infectado, pode passar a doença a humanos pela picada. Outras possíveis formas de transmissão estão sendo estudadas.
O vírus pode ser transmitido por via sexual?
O risco de transmissão sexual ainda não foi comprovado cientificamente, mas vários casos de possível contágio intrigam cientistas e já levaram médicos a recomendar que grávidas usem proteção durante relações sexuais.
O risco de transmissão sexual ainda não foi comprovado cientificamente, mas vários casos de possível contágio intrigam cientistas e já levaram médicos a recomendar que grávidas usem proteção durante relações sexuais.
A OMS afirma que ainda não há evidências suficientes para provar que essa forma de disseminação do vírus de fato ocorreu e que ela é preocupante, mas também recomendou sexo seguro ou abstinência a quem está em regiões com surto de zika. Mais estudos estão sendo feitos.
Pode ser transmitido pela saliva?
O vírus já foi encontrado em amostras de saliva, mas não se sabe se ele pode ser absorvido por esse meio por outra pessoa até chegar à corrente sanguínea. Ainda não existem casos suspeitos de infecção dessa forma.
O vírus já foi encontrado em amostras de saliva, mas não se sabe se ele pode ser absorvido por esse meio por outra pessoa até chegar à corrente sanguínea. Ainda não existem casos suspeitos de infecção dessa forma.
Pode ser transmitido pelo leite materno?
O vírus também já foi encontrado no leite materno, mas nenhum caso suspeito de transmissão foi relatado.
O vírus também já foi encontrado no leite materno, mas nenhum caso suspeito de transmissão foi relatado.
Pode ser transmitido por transfusão de sangue?
Um estudo de abril de 2014 detectou o vírus da zika em amostras de sangue de doadores que não manifestavam sintomas no momento da doação.
Um estudo de abril de 2014 detectou o vírus da zika em amostras de sangue de doadores que não manifestavam sintomas no momento da doação.
Neste ano, foi constatado em Campinas um caso de transmissão do vírus da zika de um doador de sangue para um receptor. O Ministério da Saúde investiga o caso, que seria o primeiro do Brasil.
Existe vacina?
Atualmente, pelo menos 15 empresas e grupos acadêmicos estão empenhados na criação de vacinas contra o zika, de acordo com a OMS. Uma delas se mostrou promissora em ratos e outra começará a ser testada em animais em breve também.
Atualmente, pelo menos 15 empresas e grupos acadêmicos estão empenhados na criação de vacinas contra o zika, de acordo com a OMS. Uma delas se mostrou promissora em ratos e outra começará a ser testada em animais em breve também.
Apesar do programa de trabalho acelerado, estima-se que serão necessários pelo menos 18 meses para que qualquer vacina contra o zika esteja pronta para ser utilizada em testes clínicos de larga escala.
Existe exame para diagnosticar o problema?
O método diagnóstico disponível atualmente é o PCR, um exame de alta complexidade que só é realizado em laboratórios muito especializados .
O método diagnóstico disponível atualmente é o PCR, um exame de alta complexidade que só é realizado em laboratórios muito especializados .
Segundo recomendações do Ministério da Saúde, nas regiões em que já houve diagnóstico laboratorial para zika, o diagnóstico dos outros pacientes deve ser clínico, ou seja, pela avaliação dos sintomas que o paciente apresenta.
Um dos problemas do PCR é que ele só detecta a presença do vírus em um período muito curto de tempo: cinco dias depois do aparecimento dos sintomas. Ou seja, é possível que o paciente ainda esteja manifestando sintomas da doença e o vírus não seja mais detectado em seu sangue.
Os cientistas estão desenvolvendo testes sorológicos, capazes de detectar os anticorpos contra o vírus, que poderia detectar a infecção em uma janela maior de tempo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou ao menos três testes do tipo, mas eles ainda não estão disponíveis comercialmente.
Existe tratamento?
Não há tratamento específico para a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Não há tratamento específico para a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Quais países já registraram casos de zika?
A zika está se espalhando rapidamente pelas Américas e por outros países do mundo, o que preocupa a OMS. Pelas estimativas da organização, entre 3 e 4 milhões de pessoas vão ser infectadas pelo vírus no continente em 2016.
É transmitida por via sexual? Causa mesmo microcefalia? Veja respostas.
Cientista trabalha em Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz, onde foi descoberta a presença de vírus da zika no líquido amniótico (Foto: Institugo Oswaldo Cruz)
Mapa que mostra os países que registraram casos de zika no mundo (Foto: Editoria de arte/G1)
A zika está se espalhando rapidamente pelas Américas e por outros países do mundo, o que preocupa a OMS. Pelas estimativas da organização, entre 3 e 4 milhões de pessoas vão ser infectadas pelo vírus no continente em 2016.
24/02/2016 05h00 - Atualizado em 03/03/2016 09h38
Zika: o que já se sabe e o que está sendo estudado sobre a doença
É transmitida por via sexual? Causa mesmo microcefalia? Veja respostas.
Pesquisas estudam formas de transmissão, vacina e combate a mosquito.
Do G1, em São Paulo

Identificada no Brasil há menos de um ano, a zika é uma doença ainda cercada de mistérios. Enquanto os casos se multiplicam e se espalham pelo mundo, cientistas correm para comprovar sua relação com outros problemas de saúde e pesquisar exames mais confiáveis, vacinas e métodos mais eficazes para eliminar seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti.
Veja a seguir o que já se sabe e o que ainda falta descobrir sobre a doença, o vírus que a causa, suas formas de transmissão e seus efeitos no organismo.
O que é zika?
É uma doença causada por um vírus do gênero Flavivírus. Identificada pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda, foi diagnosticada no Brasil em abril de 2015. Entenda neste vídeo interativo como a zika se tornou um problema de saúde pública.
É uma doença causada por um vírus do gênero Flavivírus. Identificada pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda, foi diagnosticada no Brasil em abril de 2015. Entenda neste vídeo interativo como a zika se tornou um problema de saúde pública.
Quais são os sintomas?
Os principais são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.
Os principais são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.
O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo, e cerca de 80% dos pacientes não têm manifestações clínicas. O que assusta é sua possível relação com outras condições mais graves, como microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.

Como o vírus é transmitido?
O principal transmissor é o mosquito Aedes aegypti, que, quando infectado, pode passar a doença a humanos pela picada. Outras possíveis formas de transmissão estão sendo estudadas.
O principal transmissor é o mosquito Aedes aegypti, que, quando infectado, pode passar a doença a humanos pela picada. Outras possíveis formas de transmissão estão sendo estudadas.
O vírus pode ser transmitido por via sexual?
O risco de transmissão sexual ainda não foi comprovado cientificamente, mas vários casos de possível contágio intrigam cientistas e já levaram médicos a recomendar que grávidas usem proteção durante relações sexuais.
O risco de transmissão sexual ainda não foi comprovado cientificamente, mas vários casos de possível contágio intrigam cientistas e já levaram médicos a recomendar que grávidas usem proteção durante relações sexuais.
A OMS afirma que ainda não há evidências suficientes para provar que essa forma de disseminação do vírus de fato ocorreu e que ela é preocupante, mas também recomendou sexo seguro ou abstinência a quem está em regiões com surto de zika. Mais estudos estão sendo feitos. Saiba mais.
Pode ser transmitido pela saliva?
O vírus já foi encontrado em amostras de saliva, mas não se sabe se ele pode ser absorvido por esse meio por outra pessoa até chegar à corrente sanguínea. Ainda não existem casos suspeitos de infecção dessa forma.
O vírus já foi encontrado em amostras de saliva, mas não se sabe se ele pode ser absorvido por esse meio por outra pessoa até chegar à corrente sanguínea. Ainda não existem casos suspeitos de infecção dessa forma.
Pode ser transmitido pelo leite materno?
O vírus também já foi encontrado no leite materno, mas nenhum caso suspeito de transmissão foi relatado.
O vírus também já foi encontrado no leite materno, mas nenhum caso suspeito de transmissão foi relatado.
Pode ser transmitido por transfusão de sangue?
Um estudo de abril de 2014 detectou o vírus da zika em amostras de sangue de doadores que não manifestavam sintomas no momento da doação.
Um estudo de abril de 2014 detectou o vírus da zika em amostras de sangue de doadores que não manifestavam sintomas no momento da doação.
Neste ano, foi constatado em Campinas um caso de transmissão do vírus da zika de um doador de sangue para um receptor. O Ministério da Saúde investiga o caso, que seria o primeiro do Brasil.
Existe vacina?
Atualmente, pelo menos 15 empresas e grupos acadêmicos estão empenhados na criação de vacinas contra o zika, de acordo com a OMS. Uma delas se mostrou promissora em ratos e outra começará a ser testada em animais em breve também (veja mais detalhes aqui).
Atualmente, pelo menos 15 empresas e grupos acadêmicos estão empenhados na criação de vacinas contra o zika, de acordo com a OMS. Uma delas se mostrou promissora em ratos e outra começará a ser testada em animais em breve também (veja mais detalhes aqui).
Apesar do programa de trabalho acelerado, estima-se que serão necessários pelo menos 18 meses para que qualquer vacina contra o zika esteja pronta para ser utilizada em testes clínicos de larga escala.
Existe exame para diagnosticar o problema?
O método diagnóstico disponível atualmente é o PCR, um exame de alta complexidade que só é realizado em laboratórios muito especializados (veja alguns deles nesse link).
O método diagnóstico disponível atualmente é o PCR, um exame de alta complexidade que só é realizado em laboratórios muito especializados (veja alguns deles nesse link).
Segundo recomendações do Ministério da Saúde, nas regiões em que já houve diagnóstico laboratorial para zika, o diagnóstico dos outros pacientes deve ser clínico, ou seja, pela avaliação dos sintomas que o paciente apresenta.
Um dos problemas do PCR é que ele só detecta a presença do vírus em um período muito curto de tempo: cinco dias depois do aparecimento dos sintomas. Ou seja, é possível que o paciente ainda esteja manifestando sintomas da doença e o vírus não seja mais detectado em seu sangue.
Os cientistas estão desenvolvendo testes sorológicos, capazes de detectar os anticorpos contra o vírus, que poderia detectar a infecção em uma janela maior de tempo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou ao menos três testes do tipo, mas eles ainda não estão disponíveis comercialmente.
Existe tratamento?
Não há tratamento específico para a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Não há tratamento específico para a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Quais países já registraram casos de zika?
A zika está se espalhando rapidamente pelas Américas e por outros países do mundo, o que preocupa a OMS. Pelas estimativas da organização, entre 3 e 4 milhões de pessoas vão ser infectadas pelo vírus no continente em 2016.
A zika está se espalhando rapidamente pelas Américas e por outros países do mundo, o que preocupa a OMS. Pelas estimativas da organização, entre 3 e 4 milhões de pessoas vão ser infectadas pelo vírus no continente em 2016.

O Brasil é o país mais atingido: até 1,5 milhão de brasileiros podem ter contraído o vírus no ano passado.
Atualmente, há registro de casos de zika em mais de 60 países, somando os que apresentam transmissão local e casos importados.
A relação com a microcefalia está provada?
Apesar de ter sido observada uma forte correlação entre o vírus da zika e a microcefalia em bebês,a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que ainda não há comprovação definitiva da ligação entre os dois. Estudos estão sendo feitos para tentar chegar a uma confirmação.
Apesar de ter sido observada uma forte correlação entre o vírus da zika e a microcefalia em bebês,a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que ainda não há comprovação definitiva da ligação entre os dois. Estudos estão sendo feitos para tentar chegar a uma confirmação.
O sinal de alerta surgiu em 2015, quando foi constatado um aumento incomum de casos de microcefalia em regiões do Nordeste brasileiro que também tinham sido acometidas por casos de zika . Em novembro, o Ministério da Saúde detectou a presença do vírus da zika em amostras de sangue de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.
Um experimento que simulou o desenvolvimento de cérebros em laboratórios constatou que o zika afeta a geração de neurônios, essencial ao crescimento do cérebro. Outra evidência que reforça essa associação foi uma autópsia realizada em um feto abortado de uma mulher europeia que ficou grávida enquanto morava no Brasil. O resultado revelou altos níveis de vírus da zika em tecidos do cérebro fetal, excedendo os níveis do vírus normalmente encontrados em amostras de sangue.
Anteriormente, o vírus já tinha sido encontrado nas placentas de mulheres que tiveram abortos espontâneos e nos cérebros de dois recém-nascidos que morreram e que tinham microcefalia.
Neste mês, o ministério iniciou na Paraíba um grande estudo em parceria com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, que vai comparar mulheres que tiveram filhos recentemente, com e sem microcefalia.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante.
Morador de Bonito, em Pernambuco, tenta acalmar seu irmão, que nasceu com microcefalia
A zika causa paralisia?
Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus da zika observaram um aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré – doença rara que afeta o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade.
Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus da zika observaram um aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré – doença rara que afeta o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade.
Especialistas afirmam que é muito provável que haja uma conexão entre as duas coisas, mas ainda é cedo para afirmar isso. Estudos epidemiológicos estão sendo feitos para verificar se essa relação realmente existe.
Esta semana, pesquisadores brasileiros também começaram a estudar se adultos infectados pelo vírus da zika podem desenvolver problemas neurológicos além da síndrome de Guillain-Barré. Médicos de diferentes hospitais vêm relatando um número acima da média de encefalites e encefalomielites – inflamações no cérebro e na medula normalmente decorrentes de infecções virais.
Como prevenir?
Como o vírus da zika é transmitido pelo Aedes aegypti, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Como o vírus da zika é transmitido pelo Aedes aegypti, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar, é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.
Vasos de planta podem ser criadouros para mosquito Aedes aegypti
O que as gestantes devem fazer?
O Ministério da Saúde orienta as mulheres grávidas a se protegerem contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas compridas, aplicar repelentes e instalar barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
O Ministério da Saúde orienta as mulheres grávidas a se protegerem contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas compridas, aplicar repelentes e instalar barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É importante também informar o médico sobre qualquer alteração no estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação.
O que a ciência está estudando para tentar controlar a proliferação do Aedes?
Segundo a OMS, os estudos mais promissores são os testes com mosquitos geneticamente modificados e com uma bactéria que infecta insetos.
Segundo a OMS, os estudos mais promissores são os testes com mosquitos geneticamente modificados e com uma bactéria que infecta insetos.
Um exemplo do primeiro caso são os “Aedes do bem”, mosquitos geneticamente modificados pela empresa britânica Oxitec para produzir descendentes estéreis. O método tem dado resultados dentro e fora do Brasil. Em um bairro de Piracicaba (SP), o uso desses animais esterilizados conseguiu reduzir em 82% a quantidade de larvas do mosquito.
Aedes aegypti no laboratório da Oxitec, em Campinas
.A OMS também destacou o potencial da liberação no ambiente de mosquitos machos esterilizados por irradiação.
Outra linha de pesquisa, estudada inclusive pela Fiocruz, consiste em infectar os mosquitos com bactérias do gênero Wolbachia, que atrapalha a habilidade dos mosquitos de passar adiante o vírus da dengue durante a picada.
Outra variedade de Wolbachia suprime a reprodução do mosquito, pois, quando machos infectados pela bactéria copulam com fêmeas, os ovos resultantes do encontro não vingam.
A OMS mencionou, por último, um método que pode proteger reservatórios de água: o uso de peixes que se alimentam da larva do Aedes aegypti. A alternativa está sendo testada em El Salvador.
A microcefalia tem relação com a vacina de rubéola?
Essa informação que circula na internet, de que lotes vencidos dessa vacina seriam os responsáveis pela ocorrência de microcefalia, não passa de um boato. A vacina contra a rubéola é contraindicada para grávidas, e em nenhum caso registrado de microcefalia no Brasil gestantes relataram ter recebido o imunizante. A vacina é normalmente aplicada em crianças.
Essa informação que circula na internet, de que lotes vencidos dessa vacina seriam os responsáveis pela ocorrência de microcefalia, não passa de um boato. A vacina contra a rubéola é contraindicada para grávidas, e em nenhum caso registrado de microcefalia no Brasil gestantes relataram ter recebido o imunizante. A vacina é normalmente aplicada em crianças.
As autoridades de saúde no Brasil, além disso, fazem fiscalização para garantir o descarte de produtos médicos vencidos, e nenhum caso de aplicação de vacina vencida foi relatado durante o período de epidemia da zika.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, mesmo que a vacina vencida tivesse sido aplicada, o único problema é que ela não será eficaz contra a rubéola e ela não oferece potencial de danos neurológicos.
A microcefalia tem relação com o uso de larvicidas?
Um boato espalhado em blogs de ambientalistas afirmava que o uso do larvicida pyroproxyfen, que seria produzido pela empresa Monsanto (o que não é verdade, pois é fabricado pela Sumitomo Chemicals), estaria por trás dos casos de microcefalia.
Um boato espalhado em blogs de ambientalistas afirmava que o uso do larvicida pyroproxyfen, que seria produzido pela empresa Monsanto (o que não é verdade, pois é fabricado pela Sumitomo Chemicals), estaria por trás dos casos de microcefalia.
Os textos mencionavam um "estudo argentino", na verdade um relatório da Rede Universitária de Ambiente e Saúde (Reduas) – uma associação de médicos e professores universitários contra agrotóxicos –, que citava de maneira incorreta uma nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
A Abrasco desmentiu a informação e disse que se tratou de um mal-entendido. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a microcefalia" e que a substância foi aprovada para o uso pela OMS e pela Anvisa.
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